Epigenética — Imagine o material genético humano como um manual de instruções. Os genes formariam o conteúdo do livro, enquanto as epimarcas ditariam como esse texto deveria ser lido. "A epigenética altera e regula a forma como os genes se expressam", explica a geneticista Mayana Zatz, do departamento de Genética e Biologia Evolutiva da Universidade de São Paulo (USP). É por meio dos comandos epigenéticos, por exemplo, que o pâncreas fabrica apenas insulina, apesar de as células nesse órgão terem genes para a produção de muitos outros hormônios.
Acreditava-se que os traços da epigenética não eram hereditários, sendo apagados e recriados a cada passagem de geração. Como pesquisas nas últimas décadas mostraram que uma fração de epimarcas é, sim, passada de pais para filhos, Friberg, Rice e Gavrilets julgaram ter encontrado a peça que faltava para montar o quebra-cabeça.
Sensibilidade – Os três criaram um modelo segundo o qual uma dessas epimarcas transmitidas hereditariamente é o marcador responsável por regular a sensibilidade à testosterona de fetos no útero materno. Ao longo da gestação, tanto fetos masculinos quanto femininos são expostos a quantidades variadas do hormônio, sendo que o fator epigenético estudado no artigo torna o cérebro dos meninos mais sensíveis à testosterona quando os níveis estão abaixo do normal. Isso acontece para preservar características masculinas, podendo inclusive influir na orientação sexual. O mesmo ocorre, mas inversamente, com as meninas. Quando a testosterona está acima do normal, a epimarca funciona como uma barreira, diminuindo sua sensibilidade ao hormônio.
O termo epigenética existe há mais de cem anos, mas somente C. H. Waddington em 1942 deu uma definição mais precisa a ele.
Epigenética é um campo da biologia que estuda as interações causais entre genes e seus produtos que são responsáveis pela produção do fenótipo.
A epigenética investiga a informação contida no DNA, a qual é transmitida na divisão celular, mas que nãoconstitui parte da sequência do DNA.
Os mecanismos epigenéticos envolvem modificações químicas do próprio DNA, ou modificações das proteínas que estão associadas a ele. Por exemplo, nas histonas que se ligam e compactam a cadeia do DNA formando a cromatina, o material básico dos cromossomos. Ou nas proteínas nucleares e nos fatores de transcrição, moléculas que interagem e regulam a função do DNA.
As modificações epigenéticas envolvem a ligação de um grupo metil (-CH3) a base citosina do DNA, particularmente aquela que vem antes da guanina; ligação de grupo acetil (CH3CO-) ao aminoácido lisina no final de duas histonas; remodelagem de outras proteínas associadas à cromatina; e transposição de certas sequências da fita de DNA causando mudanças súbitas na maneira que a informação genética é processada na célula.
Alguns exemplos de modificações epigenéticas incluem a permutação, bookmarking, imprinting genômico, silenciamento de genes, inativação do cromossomo X, position effect, reprogramação, transvecção, o progresso de carcinogênese, muitos efeitos de teratógenos, regulação das modificações de histona e heterocromatina, e limitações técnicas afetando partenogênese e clonagem.
Controle do gene e Câncer
O câncer desenvolve-se quando células tornam-se anormais e começam a crescer sem controle e pode ser consequência de mutações na sequência de DNA das células. Mas o câncer também pode ter um epigenoma anormal. Em muitos tipos de câncer alguns genes são “ligados” e alguns são “desligados” – frequentemente nas mesmas células. Esse é só um exemplo das várias doenças ligadas com anormalidades no epigenoma.
Células neoplasicas têm um baixo nível de metilação (DNA fica mais ativo) do que células normais. Pouca metilação causa:
- Ativação de genes que promovem o crescimento celular;
- Instabilidade cromossômica;
- Perda de imprinting (fenômeno genético no qual certos genes são expressos apenas por um alelo, enquanto o outro é metilado (inativado)).
Células concerosas também podem ter genes que têm mais metil (DNA menos ativo) do que o normal. Os tipos de genes que são “desligados” nas células do câncer:
- Reprimem o crescimento celular;
- Reparam o DNA danificado;
- Iniciam o processo de apoptose.
Pesquisadores estão explorando terapias com drogas que podem mudar o perfil epigenético das células do câncer. Um desafio da terapia epigenética é descobrir como fazer para a droga chegar nos genes e tecidos certos.
Podemos distinguir dois tipos de hereditariedade:
a) A hereditariedade específica:a informação genética comum a todos os indivíduos da mesma espécie. O estudo permite, por exemplo, definir as características comuns aos indivíduos de uma dada espécie por contraste com aquelas que se observam noutras espécies.
b) hereditariedade individual: a informação que se reporta a um único individuo e que constituí a sua diferença específica dentro da espécie.
Correntes e métodos fundamentais do estudo da hereditariedade humana:
1) ADN. Estudo dos genes responsáveis por determinadas características (ver acima)
2) Genealogia. Estudo das características que numa dada familia são transmitidas de geração em geração.
3) Gemelologia. Estudo do comportamento dos gémeos idênticos (produto de um mesmo óvulo) e que foram separados à nascença. Objectivo: identificar os comportamentos controlados pelos genes herdados e os que são controlados por factores externos, como as relações precoces e a dinâmica familiar. Os resultados estão longe de serem favoráveis às teses biológicas deterministas.
Características foram observadas que podem serem transmitidas hereditariamente?.
- Inteligência.Os estudos apontam para o facto dos gémeos tenderem a ter níveis idênticos.
- Debilidades mentais. Se ambos os pais são débeis mentais, as crianças tendem a sê-lo numa proporção de 9 em cada 10.
- Predisposição para doenças mentais. Elevada probabilidade tratando-se de doenças como a epilepsia, ciclotimia, psicose maniaco-depressiva, etc.
- Aptidões particulares: aptidões para a música, matemática e outras têm sido apontadas, mas não existe nenhum consenso sobre esta questão.
Teorias Globais
Sobre o papel a acção genética nas caracteristicas dos individuos, destacam-se duas teorias:
a) Preformismo. Segundo esta perspectiva determinista, o desenvolvimento é resultado de estruturas pré-existentes, sendo a influência do meio irrelevante.
b) Epigénese. Nesta perspectiva, o desenvolvimento é resultado de um processo gradual de crescimento, estruturação, diferenciação e modificação. O individuo quando nasce não está pré-determinado, mas vai-se definindo numa interacção entre as suas potencialidades genéticas e as influências do meio. Dois gémeos verdadeiros apresentam, por exemplo, número de células nervosas diferentes, assim como conexões entre os neurónios diversos, resultantes de interacções distintas.
Os factores epigenéticos correspondem a modificações na expressão dos genes, quando não afectam a estrutura do ADN não se transmitem às gerações seguintes
Mutação e Variação Genética. Quando afectam a descendência do individuo estamos perante uma mutação do ADN. Se apenas afectam uma das suas características, por exemplo, a audição, mas o ADN, estamos perante uma variação.
Esta influência do meio começa na fase de fecundação e prolonga-se ao longo da vida do individuo:
Gestação. Durante a fase de gestação, uma "criança" pode ser afectada por inúmeros factores externos que lhe provocam certas deformações. Factores mais referidos: a) Medicamentos e outros produtos químicos ingeridos pela mãe, que podem provocar alterações no ADN, originando malformações; b) Drogas; c) Doenças da mãe (diabetes, sífilis, toxoplasmose, rubéola. O virus da rubéola, por exemplo, uma vez contraído nos primeiros meses de gravidez, pode provocar cardiopatias, cegueiras por cataratas, surdez e atraso mental); d) Radiações atómicas; e) Determinados estados emocionais podem afectar o desenvolvimento do feto.
Desenvolvimento. Após o nascimento, o meio continua a actuar sobre o material genético estimulando o desenvolvimento ou não de certas características hereditárias. A melhoria da alimentação e das condições de vida provocam, por exemplo, um aumento da estatura dos individuos. Os individuos de meios pobres e intelectualmente pouco estimulantes, tendem a ter um Q.I. mais baixo.
Estes aspectos serão desenvolvidos quando abordarmos as unidades respeitantes à Inteligência e à Personalidade.
Evolução e Adaptação do Ser Humano ao Meio
a) Filogénese. Desenvolvimento da espécie humana (origem, evolução, diferenciação)
Evolução da Espécie Humana. Charles Darwin, no século XIX, afirmou que o meio agia sobre o material genético da espécie humana seleccionado os mais aptos e eliminado os mais inadaptados.
b) Ontogénese. Desenvolvimento do individuo desde a fecundação até à idade adulta.
Recapitulação. Ernst Haeckel, mostrou que os seres humanos nas suas primeiras fases de vida recapitulam a evolução da própria espécie humana.
CONTRASTES
Ao serem feitos questionamentos sobre os desequilíbrios sociais e as dificuldades que encontramos para podermos erradicar a miséria do mundo, percebemos que os modelos usados em nossa sociedade sempre foram injustos, anti éticos, corruptos, estratificadores e entre outros adjetivos desumanos, entretanto o caos que instalou se no mundo globalizado passou dos limites e assim restam nos poucas possibilidades para revertermos esta situação, embora o caminho esteja claro, uma vez que ao acabarmos com a corrupção, vão sobrar condições para a erradicação da miséria do mundo, mesmo que para isto poucos precisem morrer para que muitos possam viver, caso contrário muitos continuarão a morrer para que uma minoria possa viver de forma abastada e irresponsável..
Um equivoco, considera que foram os colonizadores trouxeram para lugares isolados do mundo a medida que conquistavam, um modelo de sociedade hierarquizada na qual a miséria já estava instalada que usaram com padrão, assim foram substituindo os padrões de comportamento usados pelas sociedades dominadas, sem considerarem, intencionalmente ou não, a importante possibilidade de realizarem interações, inter relações, e integrações entre os conceitos, aproveitando as coisas boas de cada cultura, de tal modo que aprendessem uns com os outros a melhor forma de relacionarem se, entretanto, independentemente da vontade e das in tensões, as trocas ocorreram mas perdeu se muito, não podemos considerar que em algum momento poderiam ter encontrado alguma sociedade perfeita, a sociedade dos índios assim como de outros nativos, nem sempre recebiam os invasores de braços abertos, tais povos também viviam em disputas territoriais violentas e quando havia fome comportavam se como os seres sencientes, deixando os mais fracos perecerem, comportavam se sempre como predadores, chegando ao ponto de provocarem o colapso de sociedades, com níveis elevados de desenvolvimento em varias regiões, onde podemos encontrar monumentos colossais que registram a complexidade destas culturas extintas, se não ganhamos com o modelo dos colonizadores, não podemos afirmar que existiu em algum lugar um modelo perfeito, o que inclui as culturais dos índios e de outros nativos.
Enquanto persistir o modelo que usamos há séculos, onde convivemos com a tradição da injustiça e da corrupção que determinam as estratificações e geram os degraus da pirâmide social, nenhuma mudança poderá acontecer, a não ser que ocorra um milagre, mas já experimentamos modelos diferentes e sabemos que nenhum deles presta, precisamos experimentar um modelo que nunca foi testado, no qual a hierarquia dos cargos sejam substituídas pelo respeito ao indivíduo, basta seguirmos os princípios de Deus como modelo, princípios que não tem nada a ver com os dogmas e doutrinas das religiões e nem com as tradições.
As sociedades ignorantes e predadoras do passado, criaram e promoveram os estatutos da sociedade atual, repletos de normas e exceções absurdas, por conterem clausulas injustas que garantem a exploração que indivíduos, grupos, povos e nações exercem sobre os outros, esta dinâmica perversa já dura séculos, principalmente em função da expansão do comércio,.
Todos os conceitos que herdamos precisam passar por uma profunda analise, pois muita coisa passou a ser aceita sem contudo ser possível, principalmente com relação aos dogmas e doutrinas tendenciosos, preconceituosos, mentirosos que aprisionam as pessoas simples que recusam se a pensar o que torna a possibilidade de entender impossível, entretanto muitas coisas poderão ser gradativamente substituídas, mas para isto é fundamental que possamos conhecer e entender a verdade.
Enquanto persistir o modelo que usamos há séculos, onde convivemos com a tradição da injustiça e da corrupção que determinam as estratificações e geram os degraus da pirâmide social, nenhuma mudança poderá acontecer, a não ser que ocorra um milagre, mas já experimentamos modelos diferentes e sabemos que nenhum deles presta, precisamos experimentar um modelo que nunca foi testado, no qual a hierarquia dos cargos sejam substituídas pelo respeito ao indivíduo, basta seguirmos os princípios de Deus como modelo, princípios que não tem nada a ver com os dogmas e doutrinas das religiões e nem com as tradições.
As sociedades ignorantes e predadoras do passado, criaram e promoveram os estatutos da sociedade atual, repletos de normas e exceções absurdas, por conterem clausulas injustas que garantem a exploração que indivíduos, grupos, povos e nações exercem sobre os outros, esta dinâmica perversa já dura séculos, principalmente em função da expansão do comércio,.
Todos os conceitos que herdamos precisam passar por uma profunda analise, pois muita coisa passou a ser aceita sem contudo ser possível, principalmente com relação aos dogmas e doutrinas tendenciosos, preconceituosos, mentirosos que aprisionam as pessoas simples que recusam se a pensar o que torna a possibilidade de entender impossível, entretanto muitas coisas poderão ser gradativamente substituídas, mas para isto é fundamental que possamos conhecer e entender a verdade.
O caminho tomado por alguns cientista para responderem algumas perguntas existenciais, partem de premissas baseadas em hipóteses que podem ser improváveis, erradas ou até mesmo verdadeiras, entretanto, ao não passarem de hipóteses, tais premissas podem ser suficientes para responder corretamente as questões, ou com respostas que não passam de meras especulações, ###usam também as referências de vários filósofos, entre eles o princípio da totalidade na qual platão determina que na busca da verdade é necessária a compreensão do conjunto da totalidade, outro filósofo citado foi leibniz com celebre sua frase, "por que existe algo em vez do nada", usou também as opiniões do filósofo religioso william de occam que considerava ser uma obrigação usarmos sempre a forma ou o jeito mais simples que nos leve a uma explicação adequada, jim holmes deixou de lado três teorias, uma das religiões que consideram Deus como causa criadora, dos filósofos que consideram Deus como causa primeira, dos físicos que consideram dispensável a presença de Deus para iniciar o big bang, concluiu brilhantemente que existimos por que existimos, uma vez que existimos e isto é um fato,
Quando alguns filósofos encontram se diante de questões sem respostas adequadas, como a maioria delas são, tratam as pessoas como se fossem incapazes e respondem que são necessários cálculos matemáticos complexos que dificultam as respostas, outra questão na qual jim holg foi infeliz ao abordar, relaciona se as doenças, como no caso o câncer que acomete crianças, ao esperar que as religiões tivessem uma explicação que justificasse esta situação, revelando assim, estar equivocado e emocionalmente afetado pelo problema que aparentemente obscurece a sua percepção, pois sabemos que a ação predatória do indivíduo, alterando o meio ambiente, promove as condições para que todas as doenças ocorram, não apenas o câncer, afetando a todos nós indistintamente.