O NOVO SER oook #

DESEJOS E ATITUDES 
Nem sempre é possível encontrar alguma coerência entre as ações e os desejos, normalmente tentamos controlar nossas ações, mas ocasionalmente aquilo que queremos fazer não fazemos e o que não queremos fazer nos pegamos fazendo, seja alguma coisa considerada boa ou ruim dentro dos padrões convencionais, com isto vivemos constantemente em conflito entre o querer e o fazer. O conceito de certo e errado é padronizado e convencional podendo variar de acordo com as praticas e convenções de cada cultura, uma vez estabelecidos e aceitos os critérios do certo e do errado passam a moldar os princípios e normas que nortearão as ações e o equilíbrio tanto individual como o social.
Este equilíbrio é instável pois os padrões são sempre passiveis de serem questionados e de sofrerem mudanças, o processo de padronização é dinâmico sendo influenciado por vários fatores, portanto e' quase impossível estabelecer-se um padrão de comportamento fixo e comum para todos os seres humanos e em todas as culturas.
Os padrões estão geralmente limitados aos grupos e mesmo assim estão sujeitos a sofrerem influências e mudanças convenientes ou não, necessárias ou não, boas ou más, algumas ocorrendo por fatores internos ao grupo como nas mudanças de poder, outras por fatores externos como escassez ou abundância de alimentos, por doenças ou por imposições gereadas pela força produzida por interferências externas, algumas influências também podem ocorrer de forma pacifica. 
As diretrizes e as normas existem para moldar e controlar o comportamento do ser humano racional, os padrões e as leis não conseguem contudo mudar as características instintivas do ser humano que são fixas e definidas por padrões genéticos, as características instintivas podem sofrer variações apenas na sua expressão, o que ocorre em função das influências que o indivíduo recebe ao relacionar se com o seu meio que vai criando fenótipos diferentes, as regras e normas apenas tentam controlar a intensidade da expressão dos instintos e assim, moldar o comportamento, assim são criados certos padrões morais que nem sempre são éticos.
O GENOMA E O FENOTIPO
Os animais irracionais, assim como o ser humano (animal racional), apresentam padrões fixos de comportamento, cujas características instintivas são determinadas pelo genótipo, o genótipo por sua vez traz milhares de características sendo individual para cada espécie e normalmente não variam de indivíduo para indivíduo, nos ratos, a cor cinza da pelagem, determina a maior agressividade em relação ao rato de cor branca, assim como existem no ser humano variações na cor da pele, dos olhos dos cabelos e também no comportamento herdado sendo algumas expressões parcialmente limitadas ao sexo como  no caso da calvice.
O genótipo entretanto é influenciado pela relação do indivíduo com o meio ambiente formando se o fenótipo e dependendo das variações deste meio ambiente as espécies estão sujeitas até mesmo a extinção, a seleção natural define as espécies aptas a permanecerem vivendo quando ocorrem mudanças drasticas no meio ambiente, o fenótipo não recebe influências apenas com relação ao meio ambiente geográfico, sendo formado também pelo conteúdo emocional que as relações estabelecem, podendo variar de forma adaptativa as situações que apresentam se como paz e guerra, amor e desamor, até mesmo as doenças mentais tendem a ser definidas como decorrentes do contexto grupal e assim por diante.
CORPO
O comportamento herdado geneticamente obedece padrões voltados totalmente para a  sobrevivência do  animal, são os atributos físicos (o corpo), a capacidade de respirar, locomover se, alimentar se, e procriar, estas caracteristicas presentes em todo ser vivo são determinadas independentemente da vontade, em algumas formas de vida são facilmente percebidas logo ao nascerem. 
As tartarugas ao nascerem fazem sua corrida em direção ao mar ou ao rio aprendendo desta forma o caminho percorrido e voltam quando adultas para procriarem a este mesmo lugar, entretanto, se forem colocadas diretamente na água sem fazerem o percurso não saberão voltar ao seu local de origem, mamiferos selvagens da africa logo ao nascerem colocam se em pé, iniciam sua marcha e correm pela sobrevivência, certos peixes ao desovarem dão origem a mihões de novos peixes em um ambiente onde poucos sobreviverão e deste modo a especie fica garantida, estas condições sao totalmente involuntárias e fazem parte das caracteristicas das espécies que sao herdadas geneticamente e determinaram a sobrevivencia de muitas espécies.
SELECAO NATURAL
Todas as especies que vivem em seus ambientes naturais estão completamente adaptadas para sobreviverem, exatamente por serem o resultado de um longo periodo de seleção em relação aos processos decorrentes das mudanças ambientais que preservaram ou dizimaram varias espécies, a depender da manutenção ou não das condições ambientais as espécies poderão continuar existindo ou não, este panorama possibilitou também a presença do ser humano neste ambiente, embora, as varias combinações de caráter seletivos enfrentados pelos seres vivos em geral ao longo de milhares de anos, possam ter conduzido a uma seleção de seres mais aptos, não podemos considerar esta seleção como sendo necessariamente de caráter evolutivo, uma vez que não pudemos notar em vários séculos nenhum fenômeno de mudanças evolutivas, assim as espécies garantiram a sua sobrevivência por terem sido selecionadas em função de uma certa característica individual e também, pelas trocas genéticas entre organismos sobreviventes, mais aptos apenas em relação ao meio em um determinado espaço e tempo.  
A evolução da vida conduziu se ao longo de milhões de anos apoiada em processos seletivos, indo dos seres unicelulares aos pluricelulares até a formação de organismos mais complexos que também foram sendo selecionados para adaptarem se progressivamente as condições do meio ambiente seja aquático, terrestre ou ambos, desta seleção partiram alguns padrões genéticos que ao relacionarem se com o meio passam a apoiar se em determinados aspectos individuais e fenotipicos, iniciando a um lento, mas longo período de seleção natural que culminou com o panorama que hoje encontramos.      
EMOÇAO
Outro atributo é o emocional (alma) que surge mais tarde na evolução dos animais sendo caracterizada pelos cuidados com a prole destacando se a proteção, a afetividade, o domínio sobre o grupo determinado geralmente pela agressividade, estes atributos ainda resumem se em sobrevivência  e procriação.
Percebemos nas relações afetivas que desenvolvem se entre um animal e seu dono a presença da alma (emoção) em algumas espécies de animais domésticos, a agressividade dos animais selváticos não impede que entre os animais do mesmo grupo ocorram comportamentos que revelam a presença da alma, com variações entre as espécies dependendo da escala evolutiva as características instintivas tanto do corpo como da alma manifestam se em diferentes graus de complexidade o que faz dos animais mais complexos seres sencientes.
As características instintivas dos seres são invariavelmente auto centradas e sempre determinantes da sobrevivência, assim sendo as escolhas não existem e geralmente são os mais fortes e os mais aptos os primeiros a alimentarem se, ficando os outros membros do grupo com as sobras, esta situacao observamos em certos momentos até mesmo entre seres humanos que estando cronicamente sob pressões sociais e econômicas, passam a retroceder emocionalmente, ficando centrados na sobrevivência, assim alimentam se mesmo que para os demais membros da prole não sobre nada, os mais fracos morrem e os mais fortes podem garantir a sobrevivência daqueles que resistiram dentro de uma situacao de adversidade, consequentemente garante se a manutenção da espécie.     
INFLUENCIAS INTERNAS E EXTERNAS 
Falta no entanto aos animais o espirito, o sopro de Deus que transforma esta alma em alma vivente, cujo caráter instintivo passa e ser compreendido e passível de ser controlado. Outro fator de influência sobre o comportamento é determinado pela adequação e adaptação do indivíduo ao meio ambiente que varia de forma drástica de uma região para a outra, estas variações afetam o indivíduo e serve para adapta-lo a este meio, seja frio, calor, seco, úmido, altitudes, depressões, com comida abundante, sem comida, e por ai vai, sendo ainda restrito a sobrevivência e seleção natural. 
Nas altitudes onde o ar é rarefeito e pobre em oxigênio para compensar a falta deste oxigênio no ar o volume de sangue do indivíduo aumenta para melhorar as trocas gasosas no pulmão, esta mudança ocorre em qualquer pessoa exposta a este ambiente, tais alterações diretamente ligadas a seleção natural são transferida pelo genoma apenas.
Neste cenário sobrevive o mais apto, aquele cujos traços genéticos permitiram sua adaptação sem que tenha havido necessáriamente uma mutação aguda pois hoje o genoma é mais estável embora mutações sejam possíveis.
Ocorreram também diferenças, entre os seres humanos, em consequência da seleção natural ocorrida em certas regiões do mundo, assim sendo observa se que o negro precisa de grandes áreas corporais expostas ao sol para sintetizar a vitamina d enquanto o branco das áreas geladas consegue sintetizar a mesma quantidade desta vitamina apenas com a exposição do rosto, outro exemplo interessante ocorre com os chineses onde a maior parte da população tem intolerância a lactose, enquanto os europeus muito raramente apresentam esta intolerância, existem varias outras situações onde o fenótipo define os mais aptos. A adaptação a vida em regiões especificas promovem o desenvovimento de diferenças na acuidade de certos sentidos, tal como nos indios que conseguem diferenciar 16 tonalidades da cor verde podendo assim identificar presas camuladas nas folhagens das árvores e os esquimos conseguem distinguir 9 tonalidades do branco podendo identificar presas camufladas, também percebem as diferentes qualidades do gelo e assim podem andar seguros sobre ele.
ADAPTACOES
Ocorreram varias epidemias na europa e milhões de pessoas morreram, aqueles que sobreviveram tinham diferenças no genoma que conferiram proteção contra determinadas doenças, essas caracteristicas genéticas são transferidas para os descendentes, a sobrevivencia da espécie é determinada pela soma das características genéticas e pelo fenótipo transferíveis decorentes das variações provocadas pela da seleção natural, existem grupos que mesmo em contato com o vírus da imunodeficiencia adquirida não desenvolvem a doença e nem apresentam alterações sorológicas por apresentarem em seu genoma caracteristicas que lhes confere esta proteção, este fato ocorre também com outras doenças. Quando os europeus chegaram nas américas e entraram em contato com os nativos que estavam isolados há milhares de anos, nações inteiras de nativos foram dizimadas pela violência e por contaminações e doenças transmissíveis, ainda hoje as nações isoladas precisam ser protegidas dos exploradores, e religiosos, que mesmo sem querer expõem a fragilidade genética destas nações isoladas as doencas transmissiveis.
VARIACOES
Com relação as emoções (a alma), apesar de terem caracteristicas iguais, em determinada espécie sofrem variações na sua expressão e intensidade, de acordo com as características dos estímulos recebidos do ambiente e do genoma, pois também estão sob a influência das mesmas variáveis que moldam o animal, suas atitudes e costumes, as ações e as emoções, recebem influências genéticas rudimentares para garantir nossa sobrevivência, sendo passíveis de adaptações, tanto positivas como negativas, variam de intensidade e não são diferentes com relação ao fator sobrevivência do ser, a agressividade esta diretamente relacionada com o domínio, não muda, podendo ser mais ou menos intensa, o lobo alfa domina sobre todos na alcatéia por um certo tempo e mantém se dominante com violência se necessário, já os os outros membros expressam a mesma violência entre seus iguais e eventualmente tornam se alfa quando superam o líder, nas espécies, a expessão dos sentidos é o resultado de tudo e capacita o indivíduo para amar e odiar para proteger e para matar, sobreviver, atributos também da alma deste ser animal.
INSTINTO
Então os desejos e ações, no animal são o próprio instinto caracteristico de cada espécie, registrado no genoma e transferido para a descendência, tanto os mais rudimentares como a amamentação, como os mais elaborados da relação social das espécies, os instintos são fixos, as mudanças ocorreram pela seleção natural tal como ocorre quando uma catástrofe natural leva a modificações em um determinado ambiente podendo provocar até a extinção de uma determinada espécie, ou então o fortalecimento de outras, não ocorrem novas espécies normalmente, nem tão pouco modificações no conteúdo genético que  modificariam as características de uma determinada espécie. As mutações que ocorreram durante o desenvolvimento das espécies no inicio da vida na terra foram necessárias e frequentes, ocorreram principalmente pelas ações dos raios cósmicos entre os quais  o raio ultra violeta, porém com a formação da camada de ozónio e dos eixos eletromagnéticos da terra as agressões externas diminuíram muito, embora não tenham desaparecido, 
Hoje  os organismos vivos com suas caracteristicas definidas e que resultaram de uma longa seleção natural são muito mais resistentes a grandes mutações, as mutações ocorrem em células expostas como a pele, dando origem a varias lesões entre as quais o câncer de pele, a formação de novas espécies podem ocorrer em organismos mais simples como vírus e bactérias, mas nos seres mais complexos algumas alterações tem ocorrido pela interferência do ser humano que brinca de deus quando manipula o genoma de plantas e animais com o objetivo de melhorar a produção de alimentos principalmente, estas experiências sem um rigoroso controle podem expor nos a terríveis consequências. 
GENOMA
Com o conhecimento do genoma humano o curso natural de algumas doenças tornaram se mais conhecidas e passíveis de interferências e prevenções o que poderá ocorrer em um futuro próximo, muitos estudos ainda serão necessários, porem devem ser cuidadosos e controlados rigorosamente pois, este conhecimento pode ser usado em prejuízo do próprio ser humano, uma vez que sabendo se da susceptibilidade de um indivíduo a determinada doença, a divulgação deste fato ou desta possibilidade,  poderá impedi-lo de fazer um seguro de vida ou até mesmo de arrumar um emprego, o sigilo e a ética devem ser absolutos, embora, isto para o novo ser seja praticamente impossível.
O SER HUMANO RACIONAL, O SER ESPIRITUAL E O NOVO SER
Existem três possibilidades para podermos entender as relações entre o animal humanoide, o ser humano racional, o ser espiritual e o novo ser, quanto ao ser animal humanoide existem fortes evidencias antropológicas que revelam sua seleção e desenvolvimento a partir de uma especie primitiva ha milhões de anos atrás, considerado assim como sendo um resultado seletivo entre outras espécies semelhantes que ao longo destes milhões de anos misturam se e desenvolveram se e ao adquirirem a capacidade de processar informações, criar conceitos e principalmente aplica los em seu meio para obter resultados e adapta lo as suas necessidades, passou de um ser animal para o ser humano racional e finito, com capacidade suficiente para entender o meio material, esta é a primeira proposta.
A segunda proposta é que o ser animal recebeu um ser espiritual e transformou se assim em ser humano sendo a capacidade de processar informações, criar conceitos e aplica los para os seus próprios interesses um atributo do ser espiritual, este ser composto de uma parte física e emocional, representada pelo animal finito e a outra parte a espiritual, infinito e com domínio sobre os aspectos cognitivos deste ser, é a forma aceita nos antigos conceitos principalmente pelos religiosos, sendo de certa forma complexa, porém ao consideramos a complexidade do nosso sistema nervoso suas diferenciações e funções, temos muita dificuldade em aceitar cientificamente a hipótese de sermos apenas espíritos pensantes.
A terceira proposta é a soma das anteriores, o ser humano racional com sua potencial capacidade cognitiva complexa bloqueada com seus atributos genéticos, recebe o ser espiritual com sua capacidade cognitiva bloqueada, porém com seus atributos espirituais e com seu caráter determinado, somados, ambos inicialmente sem conteúdos nesta analise superficial, dão origem ao novo ser, no qual as partes não apresentam distinções aparentes, o ser espiritual usa a capacidade cognitiva do ser humano e seus sentidos para interagir e relacionar se com o meio, enquanto o ser humano usa a capacidade do ser espiritual para sentir além dos sentidos para comunicar se e relacionar se com Deus, este novo ser então resulta da fusão do ser humano racional com o ser espiritual.
O SER HUMANO DE NIETZSCHE E O NOVO SER 
O ser humano sem o ser espiritual teria certamente sua atuação sobre o meio muito mais centrada em seu interesses e conveniências determinados pela sobrevivência e domínio, este seria talvez o ser humano requerido pelo filosofo nietzsche, totalmente livre dos dogmas e das doutrinas que os religiosos criaram para envolverem e dominarem as pessoas simples mantidas ignorantes acreditando nas mentiras e sendo estorquidas pelo poder, contra os religiosos o e deus criado convenientemente todos devemos lutar e entendermos as reações de nietzsche, este ser humano racional teria começo meio e fim, sem eternida, entretanto com a presença do ser espiritual o novo ser passou a relacionar se com o meio de forma diferente principalmente diminuindo a intensidade com que mantém seus interesses e conveniências no centro de suas ações, embora tenha mudado pouco, o novo ser busca ter um comportamento mais ético.   
Quando o o ser humano animal, desenvolveu se e adquiriu um sistema nervoso completo e a sua capacidade cognitiva, tornou se o ser humano racional, em determinado momento recebeu também o ser espiritual com suas características próprias que encontrou nos com capacidade de pensar, analisar, fazer escolhas, memorizar, raciocinar, conversar, porém, instintivo, agora ambos estão como e em um único ser e com livre arbítrio. 
O ser espiritual, se nos trouxe qualidades também trouxe seu principal defeito, a dúvida e o seu caráter, a parte humana por sua vez não perdeu seus instintos, nenhum deles sequer, passou porém a ter seus desejos e ações controlados, mesmo assim este controle não é capaz de modificar o instinto animal fixo incrustado no genoma do ser humano, os desejo e as ações passam a ser enquadrados em critérios de conveniência e convivência, o controle consciente da expressão dos instintos é extremamente difícil sendo mais fácil moldar a intensidade da ação quando surge o desejo, entretanto, as dificuldades são maiores ainda diante da necessidade e da dor, o ser humano tinha consciência do meio, o ser espiritual de Deus, e o novo ser  passou a viver conscientemente como alma vivente.
APRENDER SEM ENTENDER
O ser humano, animal racional com seus recursos para sobreviver codificados no genótipo e com seu fenótipo adaptado seletivamente ao meio para sua sobrevivência, somado ao ser espiritual torna se um novo ser, passa a perceber os eventos além do seu meio, seu aprendizado é lento e gradual sendo necessários varios anos a partir do nascimento até mesmo para que algumas funções dos sentidos estejam plenamente definidas e prontas para assimilar o conhecimento, as áreas do sistema nervoso central envolvidas no aprendizado e no armazenamento de informações devem ser estimuladas de forma gradual e continuamente durante anos para absorver todos os tipos de conhecimento, musicas, danças, idiomas, conhecimentos gerais e profissionais. Vários aspectos podem ter influência sobre o conteúdo de informações armazenadas por um indivíduo e também na sua capacidade para armazena las, tais como sua situação do momento sendo algumas relativas ao próprio indivíduo e as convenções sócio econômicas e culturais, destacando se entre as individuais os aspectos relativos a sua saúde, se  esta saudavel ou doente, se é forte ou fraco, gordo ou magro, alto ou baixo, jovem ou idoso, se sua aparencia geral é aceita no meio ou não, seus traços raciais, se é bonito ou feio, e entre as relações sociais também passam a ser importantes os atributos emocionais e estes sao determinados pela interação do indivíduo dentro das convenções e ambientes sociais, da família, do ambiente em que vive, se é amado ou não, rico ou pobre, culto ou não. Com relação ao ser espiritual por sua vez, ele, pode ter um carater que varia entre o bom, regular e ruim nunca será ótimo como Jesus, devemos considerar o ser espiritual como um ser abstrato de conteúdo abstrato, com seu caráter determinado em relação aos critérios de Deus. 
Com tantas variáveis influenciando o desenvolvimento cognitivo do novo ser, torna se comum a frequente  introdução de modelos para o comportamento e para os padrões científicos que vão sendo assimilados de forma sistemática criando os costumes, sao as normas e as exceções que nortearão os comportamentos e que podem ser facilmente aprendidos, mesmo não sendo contudo submetidos aos questionamentos necessários para serem entendidos, nesta situação promove se uma certa padronização geral dos objetivos e das metas que passam a ser comuns a todos ao serem plantadas como desejos que determinam as atitudes do novo ser. Assim todos nos queremos as mesmas coisas e a depender da condições do meio apenas a ordem das prioridade podem ser trocadas.             
MOSAICO INFINITO E TODOS QUEREM A MESMA COISA
São estes aspectos tão variados que determinam o caráter e a personalidade do indivíduo, diante de tantas variáveis podemos considerar um mosaico infinito possibilidades, um caleidoscopio de arranjos diferentes para o novo ser, não há um semelhante ao outro, nenhum sequer do ponto de vista cognitivo, portanto, ninguém relaciona se com o mundo físico, dos sentidos, das emoções e espiritualmente da mesma forma, não havendo portanto padrões de comportamento gerais, a não ser aqueles padrões impostos ou ensinados para as atividades social, econômica, religiosa, cultural entre outras, embora todos padronizados, queiram as mesmas coisas, comumente buscam por caminhos diferem, entretanto os padrões culturais de comportamento tendem a ser iguais e a igualar nos.
TRANSFERENCIA DOS CONCEITOS E DAS INFORMAÇÕES
Antes de desenvolvermos a capacidade de interfertir no meio eramos animais instintivos e nossa capacidade de interação com o meio e com os semelhantes ocorria por herança genética sendo usados para a sobrevivencia, fomos adaptando nos e passamos a aprender quais eram as condições de perigo ou de tranquilidade, passamos assim a conhecer gradualmente nosso ambiente, tinhamos neste momento bem desenvolvidos os cinco sentidos visão, audição, tato, paladar e olfato, além da espacial ou gravitacional, em algumas situações estes sentidos eram muito mais sensiveis do que nos dias de hoje e tal como outros primatas tinhamos uma memória sensorial muito mais desenvolvida, tinhamos memorizados e mapeados no cerebro todos os locais onde poderiam ser achados alimentos e também aqueles lugares que deveriam ser evitados.
Com a melhora das condições de vida no planeta os animais passaram a  viver mais, o ambiente tornava se mais estável e assim sendo as informações puderam ser transmitidas de uma geração para a outra, os mais velhos passaram a ser mais valorizados em função das experiências que acumularam e que puderam transmitir aos mais novos, entretanto o ser humano ainda aprendia sem entender vivendo como coletores de alimentos vulneráveis e nomades sendo ainda o objetivo central a sobrevivencia.
O NOVO SER APRENDE POR QUE ENTENDE
O foco na sobrevivência ainda manteve se por muito tempo, até quando o ser humano racional senciente, com seus conceitos concretos, suas atitudes objetivas e auto centrado recebeu o ser espiritual com os conceitos abstratos e e atitudes sistêmicas, como resultado desta união de conceitos, surge o novo ser e passa a ocorrer um maior equilíbrio, a medida que vão surgindo os antagonismos conceituais torna se necessária a busca de um equilíbrio maior e consequentemente surgem respostas para algumas causas das coisas, sem entretanto surgirem respostas sobre o porque das coisas existirem, este novo ser agora sapiente, entende.
Assim o novo ser deixa de simplesmente aprender e passa a entender e a ter um domínio ativo para interferir sobre o meio tanto no sentido de adaptar se como de adapta lo as suas necessidades, progressivamente abandona seus hábitos de vida nomade fixando se a terra passando a produzir e retirar dela seu sustento, passa de uma atitude reativa para uma atitude proativa.
Em um único ser duas partes fundiram se, tornando se indivisíveis, água e sal, material e imaterial, ser humano animal racional senciente e ser espiritual de caráter determinado, um novo ser sapiente, nós podemos sentir estas partes quando passamos por situações de risco de vida, pois ao mesmo tempo em que estamos, por um lado, ansiosos ou não, estamos ligados ao meio material, representado por nossos entes intra mundo que podem ser os queridos como nossos familiares, os necessários e os supérfluos, por outro lado, ansiosos ou não estamos ligados ao imaterial e/ou espiritual e a Deus onipresente, onisciente e onipotente, porém, aprendemos a lidar com as situações do mundo com Jesus que também viveu todas elas e apenas através Dele estaremos livres.